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Para: João Dória, Governador do Estado de São Paulo, Caio Matheus, Prefeito de Bertioga, Cetesb e Sabesp
Não à Transposição das águas do Rio Itapanhaú

Atualmente se perde 1 bilhão de litros d'agua limpa por conta da falta de manutenção nas tubulações da rede de distribuição da Sabesp (Fonte: Site da Sabesp). Com metade dos seus investimentos vindo de capital privado (bolsa de valores de NY e Bovespa), hoje a Sabes olha para a água como uma mercadoria e nao como um direito. Com a justificativa da segurança hidrica na regiao metropolitana de São Paulo, a Sabesp vem projetando inumeras obras de transposição, o que super valorizou suas ações. O fato é que a crise nao e de água e sim de gestão.
ÁGUA É DIREITO, NÃO MERCADORIA!
Por que isso é importante?
O manguezal é o berço da vida marinha, muitos animais se alimentam e se reproduzem neste habitat que é rico em biodiversidade. A Transposição do Rio Itapanhaú pretende retirar 2,5 m3 de litros d' água por segundo (2.500 L) do rio levando ate a represa de biritiba mirim, e posteriormente ate a represa de taiaçupeba, aonde fica a estação de tratamento de água e de onde irá partir para abastecer o sistema alto Tietê. 8,5 km de adutora serão instaladas no meio da floresta e 8 bombas funcionando 24 horas por dia movidas a diesel. Serão investidos 91 milhões na obra.
A reversão das águas do Itapanhaú pode causar um desequilíbrio ambiental relevante, acentuando os índices de salinidade da água nas áreas de manguezal e descompensando gravemente os ecossistemas locais e as pessoas que dependem diretamente destes ambientes íntegros.
Além disso, é profundamente contraditório que se apropriem de um recurso tão importante da região, enquanto sistematicamente falta água nas casas bertioguenses. Nas audiências públicas sobre o tema, a população se manifestou contrária a reversão das águas do rio, mas não foi ouvida.
Há alguns anos a população bertioguense recebe da sabesp serviços básicos, essenciais, que são o fornecimento de água e saneamento, de péssima qualidade. Parte relevante da cidade não é beneficiada com rede de esgotos, e em períodos de alta temporada e feriados falta água em diversos bairros, por vários dias seguidos. Ora, como viver sem o abastecimento de água?
É mais um caso onde os lucros serão privatizados em benefício dos investidores da sabesp e os prejuízos serão socializados pela população local, pois se quer foi feito um estudo de impacto ambiental coeso.
Não podemos aceitar que extirpem um recurso tão importante da cidade, como é nossa água, sem estudos adequados e sem garantias mínimas sobre nossa segurança socioambiental.
NÃO A TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO ITAPANHAÚ!
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