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Para: Hélder Barbalho, Governador do Pará; Marcel Botelho, reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA); Edmilson Rodrigues, prefeito de Belém.
Rodovia da Liberdade NÃO!

O reitor Marcel do Nascimento Botelho, por meio da Resolução nº 304, de 10 de março de 2021 cedeu terras da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA ao estado do Pará, representado por Helder Barbalho para a construção da chamada Rodovia da Liberdade. O projeto da Rodovia da Liberdade existe pelo menos desde 2018 e no projeto atual possui recursos de até 400 milhões de reais liberados pelo governo do estado do Pará (Lei Ordinária Nº 9.150, de 18 de Dezembro de 2020). O primeiro trecho da rodovia tem início a partir da Avenida Perimetral, passando pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), em Belém, distante 180 metros do Prédio Central da instituição, passando pelo Município de Ananindeua, até o entroncamento com a Rodovia da Alça Viária (PA-483; PA-150), em Marituba, totalizando aproximadamente 14,5km de extensão.
Por que isso é importante?
A construção da Rodovia da Liberdade irá impactar de forma direta não apenas toda a UFRA, mas também a fauna e flora atualmente preservados dentro da universidade. Os problemas vão desde afugentamento de fauna, fragmentação de hábitat, atropelamento de animais silvestres, até o desmatamento de grandes áreas de floresta nativa.
O empreendimento também terá impactos ambientais na Área der Preservação Ambiental (APA) de Belém (a qual foi criada para proteger os corpos d'água que abastecem a cidade) e o Parque Estadual do Utinga, grande ponto turístico e de conservação de espécies animais e vegetais. Outro grande problema da Rodovia da Liberdade é a exposição do Quilombo do Abacatal, outras comunidades e terras do entorno da obra a invasão de terras, especulação imobiliária e o crescimento urbano desordenado.
Por isso é necessário pressionar os responsáveis para que seja evitada tanta degradação ambiental e impactos sociais.